
Radares e lombadas eletrônicas são ferramentas essenciais para a fiscalização e o controle de velocidade nas vias urbanas e rodovias, explica Aldo Vendramin. Presentes na maioria das cidades brasileiras, esses dispositivos têm como principal objetivo reduzir acidentes de trânsito, promover a segurança de motoristas e pedestres e garantir o cumprimento das leis de trânsito. Neste artigo, explicamos como funcionam os radares e lombadas eletrônicas, sua importância para a segurança viária e os impactos positivos que trazem para a mobilidade urbana.
Como funcionam os radares e lombadas eletrônicas?
Os radares eletrônicos são dispositivos que utilizam sensores ou câmeras para medir a velocidade dos veículos em tempo real. Eles podem ser fixos, instalados em postes ou estruturas ao longo das vias, ou móveis, acoplados em viaturas ou tripés. Quando um veículo ultrapassa o limite de velocidade permitido, o radar captura uma imagem e registra a infração, que é posteriormente enviada ao proprietário do veículo.
Já as lombadas eletrônicas combinam a função de redução de velocidade com a fiscalização, informa Aldo Vendramin. Elas são equipadas com sensores que detectam a velocidade do veículo ao passar pela lombada. Se o motorista estiver acima do limite permitido, o dispositivo registra a infração de forma semelhante aos radares. A diferença é que as lombadas eletrônicas também servem como um alerta físico, obrigando os motoristas a reduzir a velocidade para evitar danos ao veículo.
Qual é a importância dos radares e lombadas eletrônicas para a segurança no trânsito?
A principal função dos radares e lombadas eletrônicas é reduzir acidentes de trânsito causados pelo excesso de velocidade. Estudos mostram que o controle de velocidade é uma das medidas mais eficazes para diminuir a gravidade dos acidentes, já que velocidades mais baixas permitem maior tempo de reação e menor impacto em caso de colisão. Em vias urbanas, onde há grande fluxo de pedestres e ciclistas, esses dispositivos são especialmente importantes para proteger os usuários mais vulneráveis.

Aldo Vendramin
Além de prevenir acidentes, radares e lombadas eletrônicas também contribuem para a educação no trânsito, ressalta Aldo Vendramin. Ao penalizar infrações, eles incentivam os motoristas a adotar comportamentos mais seguros e respeitar os limites de velocidade. Com o tempo, isso gera uma mudança cultural, onde a obediência às leis de trânsito se torna um hábito, beneficiando toda a sociedade.
Quais são os desafios e críticas relacionados aos radares e lombadas eletrônicas?
Conforme o empresário Aldo Vendramin, apesar dos benefícios, os radares e lombadas eletrônicas também enfrentam críticas. Uma das principais é a falta de sinalização adequada em alguns locais, o que pode levar motoristas a serem multados sem terem ciência da presença do dispositivo. Para evitar esse problema, é essencial que os órgãos de trânsito garantam a instalação de placas indicativas e mantenham os motoristas informados sobre os limites de velocidade e a localização dos equipamentos.
Outro desafio é a percepção de que esses dispositivos são usados mais como fonte de arrecadação do que como ferramentas de segurança. Para combater essa visão, é importante que os recursos arrecadados com multas sejam reinvestidos em melhorias para o trânsito, como sinalização, educação no trânsito e infraestrutura viária. A transparência na gestão desses recursos é fundamental para garantir a credibilidade dos radares e lombadas eletrônicas.
Por fim, radares e lombadas eletrônicas são instrumentos essenciais para a segurança no trânsito, ajudando a reduzir acidentes e promover comportamentos mais responsáveis entre os motoristas. Para Aldo Vendramin, quando utilizados corretamente, esses dispositivos contribuem para um trânsito mais seguro e organizado, beneficiando motoristas, pedestres e toda a sociedade.