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Enfrentar a extrema direita é enfrentar a violência que as mulheres já conhecem, diz Cida Gonçalves: A luta contra a opressão e a violência

A luta contra a extrema direita é uma questão que ultrapassa os limites da política e adentra no campo da resistência social. Cida Gonçalves, ativista e defensora dos direitos das mulheres, destacou de forma contundente que enfrentar a extrema direita é, na verdade, enfrentar uma violência que as mulheres já conhecem de longa data. A afirmação de Gonçalves traz à tona a realidade brutal que muitas mulheres enfrentam todos os dias, em diversos contextos, e como o fortalecimento de ideologias extremistas pode agravar ainda mais essa violência. Em um cenário político cada vez mais polarizado, as palavras de Cida Gonçalves são um alerta sobre os desafios que as mulheres enfrentam não apenas em sua luta por direitos, mas também na busca por uma sociedade mais justa e igualitária.

Quando Cida Gonçalves fala sobre a violência que as mulheres já conhecem, ela se refere a uma realidade histórica de opressão, marginalização e agressões físicas e psicológicas que são perpetradas em diferentes formas. Essa violência é multifacetada e abrange desde o abuso doméstico até a violência sexual, passando pela violência simbólica que muitas mulheres enfrentam em ambientes públicos e privados. Ao comparar essa violência com a ascensão da extrema direita, Gonçalves nos convida a refletir sobre como as políticas e discursos dessa ideologia potencializam a desigualdade de gênero e a discriminação. Quando se fala em enfrentar a extrema direita, portanto, está-se falando também em enfrentar essas formas de violência que têm raízes profundas na sociedade.

A extrema direita, em sua busca por um modelo conservador de sociedade, tende a promover e fortalecer normas rígidas sobre os papéis de gênero. Ao reforçar ideais machistas e patriarcais, ela não só silencia as vozes femininas, mas também legitima a violência contra as mulheres como parte da ordem social. Nesse sentido, enfrentar a extrema direita é, de fato, enfrentar um sistema que perpetua a opressão e a violência de gênero. As mulheres, especialmente aquelas em contextos vulneráveis, são as mais afetadas por esses movimentos, que buscam reverter os avanços sociais conquistados ao longo das últimas décadas. A resistência a esses retrocessos, portanto, é uma luta pela dignidade e pelos direitos das mulheres.

Além disso, o crescimento de movimentos de extrema direita em diversos países tem mostrado como a misoginia pode ser uma das principais ferramentas para consolidar o poder. As falas desrespeitosas e violentas contra mulheres em posições de liderança, como as ativistas e políticas, refletem um ambiente onde a violência de gênero é legitimada e incentivada. Cida Gonçalves, com sua experiência, sabe como essa realidade pode ser devastadora para as mulheres, que já estão em constante combate contra diversas formas de opressão. Enfrentar a extrema direita, portanto, é também enfrentar esse cenário onde o assédio e a desqualificação das mulheres são parte de um jogo político que visa manter o status quo.

O discurso de Cida Gonçalves nos lembra que a luta das mulheres não é algo novo; ela é histórica e atravessa diferentes momentos e conjunturas. Porém, a atual ascensão de ideologias extremistas coloca em risco os avanços conquistados por essas mulheres ao longo de décadas. O movimento feminista, ao longo dos anos, tem sido uma força fundamental na luta contra as formas de violência de gênero e pela construção de uma sociedade mais inclusiva. No entanto, com o fortalecimento da extrema direita, essas conquistas estão sendo ameaçadas. A luta, portanto, se torna mais urgente, pois é preciso não só resistir ao retrocesso, mas também avançar nas pautas de igualdade e justiça social.

Uma das questões mais alarmantes quando se trata da violência contra as mulheres e da extrema direita é a tentativa de criminalizar a resistência. Cida Gonçalves, com sua trajetória de enfrentamento, sabe que a violência contra as mulheres não é apenas física, mas também simbólica. O desmerecimento das lutas feministas, a tentativa de silenciar as vozes que lutam pela igualdade e o avanço de um discurso que deslegitima os direitos das mulheres são formas de violência que precisam ser combatidas com urgência. Enfrentar a extrema direita, portanto, é uma tarefa de resistência e de reafirmação do poder das mulheres em suas lutas por liberdade e igualdade.

A sociedade precisa compreender que, ao enfrentar a extrema direita, está também enfrentando um sistema de opressão que nega os direitos das mulheres. As políticas extremistas, ao ignorarem a importância da igualdade de gênero, acabam por reforçar a violência que muitas mulheres enfrentam diariamente. Além disso, a ausência de políticas públicas eficazes para proteger as mulheres de todas as formas de violência agrava ainda mais a situação. Cida Gonçalves, ao denunciar essa realidade, nos convoca a uma reflexão profunda sobre as escolhas políticas e sobre como elas impactam diretamente a vida das mulheres. A luta contra a extrema direita é, assim, também uma luta pela segurança e pela dignidade das mulheres.

Portanto, ao entender que enfrentar a extrema direita é enfrentar a violência que as mulheres já conhecem, estamos nos deparando com a necessidade de um compromisso coletivo e urgente. Esse enfrentamento exige que nos unamos em torno da causa das mulheres, em uma luta pela erradicação da violência de gênero e pela construção de um futuro mais justo e igualitário. As palavras de Cida Gonçalves ecoam como um chamado para a ação, para que as mulheres e todos aqueles comprometidos com a justiça social se levantem contra os retrocessos e, acima de tudo, pela garantia de um mundo em que a violência de gênero seja erradicada de vez.

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